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Mostrando postagens de julho, 2020

o começo

Saborear O prato Assustado O tempero Se fez Delicado Gentil Prazer De esperar Ser O começo

unicórnio

O que fazer Esse unicórnio Na mente  Escondida Livre De muros E paredes Tetos Vazios Estrelas Pedindo Nuvens Que ofuscam A vergonha Imensa Encarar Mergulhar Respirar Num beijo Eu existo Pura solidão

aprendendo com os erros

Me sinto Esgotado Jogado Na beira De um precipício No lixo Que criei Acreditei Na ilusão Fiz crescer Ervas daninhas Ninhos vazios E se não bastasse Vesti o medo Sentado na solidão Sorrindo pra mim Aprendendo com os erros

lindo amanhecer

É de um clarão Despido que surge Um festival de cores De variados tons De onde vem  Desconheço Esse amor Me olhando Sempre Quando ouso Abrir os olhos Parece  Saltar O coração Deitado No horizonte Cheio de manha Lindo amanhecer

bom café

Impossível Separar Você De um bom café Sabor indescritível Vai além Do sentimento Esse paladar Que desperta Seja o momento Que for

filhotes do infinito

Uma estrada De muitas árvores Rompia o silêncio Da floresta Entre as folhas Que vestiam E despiam Sentimentos Narrativa absurda Saindo dos porões Raízes e mistérios Filhotes do infinito

toque de luz

No que irradia Vem a busca No segredo O sentido É de se admirar Que de tanto teimar O calo dar um jeito De lembrar que é Preciso mudar Irrigar a vontade Com cores novas Abastecer o coração Sem afogar o sentimento Dando ao destino Um sabor  Que simplesmente Me derrete Com você Toque de luz

bem mais com amor

Tem jeito Escorregadio Do mato Sincero Olhar Inquieto Devora Como ninguém Apaixonado Mergulha Tira o sentimento Do fundo Abre Na superfície Sempre Como soltar O que tão livre Devora acorda Bem mais Com amor

qual parte saborear primeiro

São pérolas vivas Dizendo  Mais um pouco Fique mais  Sinta o privilégio Suave encontro Da pele servindo De ponte pras palavras Estrelas que namoram As paredes mistérios Quando pousam No peito um colo sopra Como um beijo o coração Qual parte  Devo saborear Primeiro

espírito da poesia

Entre uma dança E outra nasce O desejo no olhar Morar morder De saudade E a música torna A viagem sempre Dedos entrelaçados Sabem o caminho Do despertador Seduzir é desistir De esperar o silêncio E abusar do sorriso Todo abraço afasta A solidão do amor E namora de verdade Pra valer Espírito da poesia

vem do coração

Como descrever Um quadro E pintura De tamanha Façanha Que nasce Sem roteiro E bastidores E ensaia Sempre Uma peça Cheia De surpresas Faça sol Faça chuva As Manhãs São cheias De vida Quando O abraço Vem do coração

roncar lá dentro

O queijo habitava Dava vida A mesa Fazia o pão Sair do forno E esfumaçado O café descia Na xícara E da mistura Com leite Premiava O paladar Eu acreditava No crocante Das torradas No requeijão E geléia Uma orquestra Necessária Atravessava No ritmo Dos ovos Estrelados Gemada Eu nascia Sempre  De novo Num sentimento Que não se cansa De roncar lá dentro

cheio de esperança

Será que existe Uma trama Que não se cansa Travesso olhar Atravessa sempre Pula no coração Esse jeito De piscar Mexer Tanto E tem O dom Da alegrar A vida Com desafios Alguns são De arrepiar O cabelo Do sentimento Tô assim Com você Cheio de esperança

nudez homem

Olhar calado  Paisagem  Horizonte Mastiga Atiça Tem fome Buscar Descobrir Onde O detalhe Retalho Come Na pressa De quem Some A roupa Nudez Homem

me faz sorrir

Do humor Um delírio Beijo Na boca Esparramando Palavras Sem nexos No olhar Abraçar Apertar Sentir Pular Dar Um abismo No coração Esfolado Na saudade Ponte Esquisita É você Que me faz Sorrir

de fora

Diga O que está Errado E não gostou Admita Que nunca É possível Permitir E o que não se ver É feito de muitos Lugares diferentes De gavetas na imaginação Decorando paredes Pintadas de sentimentos E profundas lembranças Pensei que abrindo A janela do coração Saberia o sol E cometi  Um erro grave Ainda acredito Em cortinas Vivo esquecendo Que a luz Nunca vem De fora

retalhos poesia

Na dúvida ganhei Uma gota d'água Sede de alimentar Multidões Num grão de areia Reconheci muito Do que não sou Oásis Da boca fluiu Secou a língua Cresceu na palavra Retalhos O que faltou Veio no sorriso Admito o namoro Amor

pedaços de você

Tive o prazer Da taça escolhida Despida na mesa Nas mãos tímidas De um lado Um olhar Atravessando Uma ponte De pratos Cardápios Desfile incomum De sentimentos Envolvem o paladar Um espaço assim É o que mais preciso Como desligar Esse desejo Incontrolável De querer Muito Pedaços de você

escorrer amor

Descobri Que gosta De sabores Amargos E namora A solidão E reclama Se alguém Chega Perto Demais E a desculpa Fica no silêncio Que habita Te ver saindo Todas as manhãs Sorrindo sem graça Agradeço após a chuva Que vejo sempre O valor da tempestade E sem graça percebo Quando seus olhos Nada pedem Só querem Escorrer amor

chave dessa cabana

Doido Esse tempo Que vive Me comendo Pelas beiradas Soprando A saudade Ego bumerangue Jeito especial De namorar O chato Que nunca sei Onde esconde As chaves Dessa cabana

preciso pousar

De quem era distante Novelo fio da meada Gatilho sentimento  Saudade agita Muitos mares Olhares são Caminhos Nunca sozinhos Onde foi Que larguei O manual O freio  Na vida Preciso Pousar

cobertor azul

Você Pensa Demais Sou Como Você Inteira Colisão De amor Estilhaços No espaço Pedindo Mais Que um olhar Beijo segundo Ampulheta Me esperando No tempo fôlego Querendo Aquecer Num cobertor Azul

muita nata

Desejo esquecido Pão com manteiga Café com leite Mesa recheada De olhares Desencontros Populares Batiam bem Refletiam E correr Pra ver O leite Esparramar Inundar O fogão De muita nata É onde vejo Poesia

mãe natureza

Quando tudo aperta A nuvem espreme Em gotas de carinho Irrigando o sorriso Do solo gentil A semente anima No tom da esperança Na dança no verde olhar Floresce a vida Tem tudo Pra dar certo Ainda erramos Mãe natureza

veio a poesia

Do pincel Nasci Descobri Maravilhas Urgente Foi O tempo Que levou Da águia Virei Um olhar Cheio De curiosidades De um amor Que atravessou O rio e encontrou O mar sendo Veio a poesia

sorriso solidão

Gosto de ouvir Cutucar tuas Curvas jeitos Olhares  Mergulhos Superfícies Tempestades Inquieta Cabana De desejos Incompreendidos Que diluem consomem Confundem alimentam E quem vai passando Sempre tem a impressão De onde mesmo Que conheço Será que mereço Teu sorriso  Solidão De que praia Onda Você É mesmo Ainda Preciso E vou Ousar Te amar Que venha O encontro

sovaco

É debaixo Do sovaco Que escorre A lamúria O desconto Que não abafa Nem tem Cerimônia Deixa um cheiro Sem saudade Alguns disfarçam E como se afastar Daquilo que sempre será Que só te pertence

minha cabana é você

Do nada Parece Que tudo  Vem Do recheio Em cheio O olhar Acorda Dando Corda Nas cores Colorindo Num deserto De pensamentos Descobrir o oásis De quem mata a sede E das pegadas Um sorriso De que pode Demorar Minha cabana É você

brincar com o tempo

Pra sacudir Dançar Jogar Pra o alto Descabelar O dia Lamber O horizonte Avisar Cheguei Pra Você A gente Consegue Brincar Com o tempo

bandana

Muitas vezes Me sinto Um capítulo Inútil Desafogado De sentimentos Instinto guardado Forjado de um amor Brilho de ilusão De um arco íris Lágrimas de chuva Escova no chão Cabelo  bagunçado  Me chamando Mais forte Fica mais Perto A bandana Não esconde O teu jeito De viver certo

lambendo o céu

Despir a tristeza Dar um trabalho Colibri nos olhos Asas invisíveis Buscando Onde estava Preso na língua O sentimento De muitas marés Todavia o brilho Vem rasgando  Cada horizonte Podia jurar Que vi  As nuvens Lambendo O céu

eu leio você

Intuição Um elo O que nos une Além da metade Aproxima Deixa  O difícil Fácil Acelera Sem precisar Correr Torna A vida Um lugar Inesquecível Eu leio você

distraído de nuvens

Não tem nada demais Desprender o arrepio Ir de encontro  Clarear o horizonte Pedir ao vento O namoro Do eco E nas mãos Sentir o calor De te ver nascer Dando um brilho Um sentimento Silêncio  Namorando Teu coração Distraído De nuvens

olhar místico

Vejo Que tudo Mudou Lembrei O jeito Das conchas Levadas Na maré  Namorando A areia Cheia a lua Acordava Se despedindo Do por do sol Era um favor Que a brisa Fazia com o vento Quando brincava Entre as montanhas E o mar Olhar místico

pergaminho do coração

Como areia. No deserto Nada Se é Tudo Se ver Dunas Desejos Sede Oásis Gritam Na pele A cor Despida Pelo sol Leva O olhar Pergaminho Do coração

de se encontrar

É de lascar O que o momento Pede Me finjo De surdo Mudo Elaboro Até Um surto Me assusto No que vou Sendo Do que sou Capaz Pra ser Pra viver Alguns Chamam De se encontrar

na poesia com fome

Louco Pra por A mão Na massa Pastel macarrão E sentir o rolo Delirar no ponto Alho e óleo Assanhada lasanha Sentindo encostar As canelas no cabeloni No porão da mesa Onde tudo acontece E se faltar a sobremesa A gente escolhe Além do paladar O melhor beijo Que é encostar Nossos olhares Insaciáveis somos Na poesia com fome

não espremo o amor

Nos gomos Da laranja Vejo O sabor Além Da casca Semente O aroma O sabor Passeia A língua Desliza E quando Se consegue O suco Eu sou Não espremo O amor

colorir na vida

É bom acordar Sentir a vez Do silêncio E ver O famoso O que paira No ar Se fosse Fazer sentido Diria logo Que tudo Muda Parece Diferente Tem outro Colorido Na vida Se falta cor Pinte Sem pena A vida

com calor pela vida

Por um pouco Vem a tempestade Difícil de dizer Quem começou Devia ter um aviso Tipo não mexa tanto Mexa nas páginas Sem perder o livro A capa tem gosto De vitrine diferente O valor conhece Só quem ama Com calor  Pela vida

desajeitado amor

Será que demorei Ou não vi o degrau O jeito distraído Que o vento fazia Ensaiava a saia Num ritmo De um sonho Cheio no olhar E na correria Virei abóbora Perdi a carruagem Esqueci o sapato Se tudo isso Tem lugar Já sei Encontrar Pra valer  Onde o sorriso Sempre nasce Na cabana Desajeitado amor

suave encontro

Suave encontro De um muro Longe e perto Quero escalar Passear Na pele Despir A solidão Colar  Num beijo Jeito doido Nos dedos Enroscados Sabe quando Nem a sobremesa Escapa Desse amor

âncora e poesia

É no calor Que mergulho No suor De boca aberta Se for pra perder Que seja o fôlego Pra dar o bote Sem leme Meu cais Quer ser Minha âncora

louça poesia

A pia pode Está cheia A vontade Longe De chegar Esvaziar A louça Também No pensamento Sem quebrar Deixar  No ralo Ir Escorrendo Num olhar De tudo Tem a vida Pedaços Recheios Pequeno Nunca é O tamanho Da saudade

esconde o amor

Deixando Os pensamentos Espalhados Feito baralho Sem carta Marcada Pode Me chamar E caso Não esteja Jogue De volta No mar O sorriso Guardado De uma vida Lembra Em algum Canto O sentimento Esconde O amor

onde foi parar minhas calças

Feroz veloz Me atreveria A correr No olho Do furacão De fazer Chorar Gritar O sentimento Lamento Beijando Num sabor De curva Eu danço No abismo Despenco Nem penso Onde foi parar Minhas calças

banheiro na pressa

Quando o interesse Dar fome Parece fazer Sentido O ronco Do motor Pedindo A estrada Como sair Da cama Se colado No pensamento Quase não dar tempo E molho os lençóis O que acho  estranho É essa vontade louca Que só alivia Quando esvazia Na piscina Da vida Na pressa De ir Ao banheiro Sorrindo Quem nunca