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Mostrando postagens de fevereiro, 2021

somos luz

Voltando Pra concha Desconfiado Da sereia Do farol Baixo No nevoeiro Recife Vontade De descobrir Os bastidores Da vida O amor Permite Não desiste Somos luz

retrospectiva frescobol

Batia forte Na raquete O mar No pé Cachorro Querendo Morder A bola Entre as pedras Um vale perdido Outra praia Correnteza Só pra quem Viveu No frescobol Praia do diabo Retrospectiva Respeito Único Pela vida

buquê de flores

Ei Que lugar É esse Que nada Se esconde Nem nos dedos Consigo chegar Pra cantar No violão A canção Como afinar O que já Vem Tão pronto E diferente Receita De bolo Lenda Secreta No amor Buquê de flores

plebeu

Sorriso na cara Quebra cabeça Instantâneo  Desejo Num grão De areia Cheio O sentimento De quem Descobre O tesouro Ilha deserta Num trono Sem rei Cadê O súdito Plebeu

palavras cruzadas

Um céu Sem nuvens Me aproxima Mais Da floresta Quero Entender Bem Virgem O olhar Se machuca No espinho O orgulho É despido Na vaidade O silêncio Palavras Cruzadas

jeans esfolado

Quando A roupa Se rasga Passando Por muitas Estações A cor Que desbota E arrota Um jeito Peça De estimação Que nunca Se desfaz No coração Jeans esfolado

desejo estranho

De quando O lápis Perde A ponta E o apontador Descobre Como afiar No papel O compasso Desenha Bem O caminho A fantasia Sai Da poesia E se encontra Destruindo A floresta Fazendo Livros Desejo estranho

respiro

Respiro música Asas no coração Silêncio na boca Numa trilha Que estica Admira A vida Única Amor É do chão O mergulho Sem tapete Ponte inquieta Me acerta No peito Na travessia De quem Acredita No suor De todo jeito É que vem Respiro música

eterno

Sem querer Se espalhou O hortelã No desejo Da boca Absorveu Na sedução O tempero Ardente Queimou Destino Do rio Indo De encontro Ao mar Posso misturar O que nunca Deixou  De ser Junto Eterno

abraço

Já descobri Muitos abraços Os de mãe São dos afortunados E os de amigos Um tesouro Inigualável De filhos  Uma dádiva Divina Dos desconhecidos Um aprendizado E os que recusam Só posso oferecer Um abraço De amor Pra despertarem Do que ainda não São na vida

olhei

Olhei Devagar As nuvens Vestindo O sol A pele Arrepiava Anunciando Chuva Cheiro de terra Um ciclo De sede E fome Outra estação O aprender Revigora Com amor A vida No coração

soltando faíscas

Soltando faíscas Detalhes marcas No tempo sempre São lembranças Tranças perdidas No cabelo rebelde Querem fugir Tornando  O sentimento Um rio cheio De cachoeiras Como não  Desaguar Nos olhos E fugir Dos arrepios

correndo de voce

De quem vira Os olhos No prazer Dos lençóis Num pensamento A fantasia Do mergulho O beijo Sem fôlego Da dança Os pés Namorando Só tenho Uma coisa Pra dizer Vivo Saindo Correndo De você

boca seca

Boca seca Lábios Apertando No café Da manhã A fome Muito quente Como esfriar O que geme Queimando Tudo Tá ficando Bonito Sem perder O sabor Nesse pão Derrete Macio Na língua Com recheio De patê Comendo Você Anne Amme

muito amor no coração

Língua coçando Desejo inquieto Onde me deparo Aparando  Com mordidas Teus lábios O que arrepia Bicudo fica O pássaro No frio Levanta Vôo A direção Costuma Ser Muito Amor No coração

juntos somos

Só sei Que existe A chance De ser Feliz Sorrir Pra vida Ver Cada lição Desafio Uma ponte Abismo Pra lembrar Que tudo Muda Nas nuvens Ou tempestades E o sol e a lua Sabem amar Juntos somos

vendo o dia acordar

De saber Ler As estrelas Beber Na sede De saciar O rumo A maré Lembra Que não Foi a toa O silêncio Balanço Descanso No olhar Me diz Onde Você está Vendo O dia Acordar

gratidão na vida

Já pensei Que fosse O silêncio Habitando Os cantos Da alma Tive inspirações Em tantos momentos Onde o sentimento Transbordando Pedia fique Mais um pouco Não tarda O amor Vai chegar Dando Um novo Olhar Gratidão na vida

nosso beijo

No escuro Do quarto Um silêncio A dois Tá longe Melhorou Está ouvindo Veio um sorriso Perfeito Latindo Na janela Eu adoro Lindo Cada dia Melhor Esse crescer A dúvida Ganhou A vez O nosso beijo Anne Amme

encontro

Jamais soube De um coração Deixar de amar E nem de parar A boca num beijo Se houve foi Esquecendo De irrigar O jardim No florescer Na falta De um colo Me faço De ninho Em teus olhos Mesmo marejando Não calarei O sorriso No peito E que venha A magia Do encontro Olhando O mar Acordar

aí começa o amor

Aí começa o amor Eu tiro o chapéu Pra você E o boné Eu fico Muito menino Tem o lado (B) Eu fico  muito vinil Não entra  Na rede Consegui Oi Você tá aí Ou tá lá? Estou aqui amor Aconteceu Não existe culpados Parece Um robô Robocop gay Anne e Amme

chapéu e boné

Posso passar  O chapéu Prefiro boné Cacto Pimenteira No jardim Prosas Enlouquecidas Várias vidas Como fugir Do carrapato Sendo diferente Será Que o amor É igual Pra todos Anne Amme

sonhando com você

Descobri Que calado O vento Não alcança Minha voz E os olhos Permitem Que os olhos Do meu coração Possam mais E que as mãos Suadas na solidão Conheçam  O horizonte Do invisível Pensamento Sonhando com você

inocente olhar

Luz Invade Na janela Folha No quintal O brilho O silêncio Inocente Olhar É quando O vento Bate No rosto Num beijo Impossível Sorriso Encontrar

Namoro a natureza

De quem ficou Na chuva E conseguiu O brilho Novo De arriscar Ser Com horizonte Conhecer O amor Das nuvens Despencar  Lágrimas Inundando O coração Junto A janela Persiana Namoro A natureza

em silêncio

Precisando de um beijo profundo Um abraço esmagador Um delirar que rasgue Toda saudade doida Tempestade no peito Jeito de amar a vida Num arrepio De fazer  O frio Sentir Calor Na espinha Se eu me engasgar Que seja De tanto Admirar E ver O sol Nascer Quem é Você E me observa Em silêncio

amar por você

Se quer Ser feliz Solte As amarras Namore A âncora Sem prender O que sopra De verdade O que habita Bem fundo E nunca Se esconde Ame Com vontade Cada momento Na vida Ninguém mesmo Ninguém Pode amar Por você

tempo

O que chamamos De tempo É pra limpar Curar O que não Vemos Não existe Começo Nem fim Só o infinito A busca Nasce Com o amor

cheiro de poesia

Cheiro de poesia Não tem lugar Nem momento De ser Acontece É de quem Merece Arremessa A vontade O desejo Pingos De essências Fortes Exalando Um presente Tão especial Dando  Um abraço Formidável Através De muitas Infinitas Vidas Cheiro de poesia

no sangue o amor

A natureza Não complica Nem implica Acerta em cheio Inunda mergulha Não tira Do sério E tem Um olhar Sincero De sede E fome Quando Flui No sangue O amor

te encontrar de novo

Confunde tudo  Bagunça pra valer Arranca os pelos Num louco arrepio De fazer o suor Virar cachoeira Precisando muito De um abraço colo Pássaro no coração Não vá Quero tudo Com você Como faço Pra te encontrar De novo

árido coração

Das flores Espero As pétalas Perdidas No caminho Na grama Pegadas Despercebidas Sumiram Outras raízes Lugares Vieram O amor nasce Onde menos Se espera Árido coração

de louco

De louco Percebi Mais adiante Que me falta Muito Pra se aprender Preciso Caprichar Rasgar A fronha Namorar O chão Na dúvida Reserve Um silêncio Pra que possa Gritar Em paz

casar comigo

Quem  Vai dar O pontapé Inicial Eu Sempre Dou Muito Valor Ao teu olhar Guloso Distraído Contos Crônicas Sorriso Solto Meu coração Parou Silenciou Foi Tirando Meus pés Do chão Alcanço Ainda morro disso Quer casar comigo?