Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2020

de tartaruga

No trem  Da vida Existe A estação . Onde O longe Não espera Alcança Lança Muito Teu jeito Respeito Teu casco Passos De tartaruga

tua concha

Enigmático silêncio Transborda sem palavras Desconhecendo a chuva Que demora a chegar E faz do deserto uma sede Intensa rodeado de um olhar De enxugar o medo distraído Que é viver na solidão Essa roupa cai bem Despindo o calor Amor na praia Entre os dedos Tua concha

pintar na vida

Do jeito Que estou Não me escondo Tem quem  Se mate Pelo disfarce Abóbora Carruagem Sapato de cristal De que conto de fadas Devo voltar a folhear O sentimento O coração Só tem as cores Que ousamos Pintar na vida

que iremos namorar

Tenho teu desejo Nos dedos calados Descobertas De ilhas  Sentimentos Não dá Pra disfarçar O brilho Nos olhos Delírios Só tenho Pressa De chegar Sempre Em todos Lugares Sementes Que iremos Namorar

de nunca errar

As vezes O silêncio Ajuda O eco A encontrar A resposta E na ponta Do lápis Tem um olhar Pontiagudo Que nem  Sempre Encontra A borracha E prefere A caneta O desejo De nunca errar

quando se ama assim

Estou esquecendo De respirar sentir O fôlego no olhar Abraçar muito O sentimento Doido no sorriso De quem não sabe Pra onde correr Quando se ama assim

lágrimas de alegria

De tantas estrelas Avistei a única Que faz brilhar Soltar a emoção De viver gozar Me faz lembrar Que portas E janelas Jamais serão Esquecidas As lições Mergulham Aprofundam No silêncio O mar Chamei e veio O mistério Enigma De um tamanho Que me engana Lágrimas de alegrias

avesso

O que estava No avesso Gostei Que pena Foi pouco O tempo A temperatura Ficou abaixo Do horizonte Tinha um jeito De dilúvio Bem guardado Saiu do esconderijo Pedindo pra ficar Quero outra vez

cama

Ninguém sabe É tão pertinho A pele arrepia Em cada encontro Difícil é conciliar O tempo de ficar Quietinho assim Respirar sentir Que não preciso De mais nada Estou  Num passe  De mágica Em todos sonhos Namorando  A vida Quando estou No melhor Lugar do mundo Na chama da cama

sem cara de saudade

Lembra uma tortura Agonia absurda De querer coçar Forte nas costas Onde nunca Se alcança São tantas canções Gargalhadas sem freio Dar espantar qualquer Distraída emoção Olhar quieto Amor doido Arreganhado Mundo Quero desenhar Dentro de você Essa poesia Sem cara De saudade

vem com amor

Quem responde Tão rápido O sentimento Nem ver Passar O que a vida Simplesmente Não silenciou Ficou em pensamentos Correr num beijo Nunca faz sentido E demorar Não precisa De resposta O que é tão junto Vem com amor

assim que o sol namora a lua

Admirável desejo Sucumbir sempre Cair num beijo Colar até dormir Com as estrelas Pulsando forte Um grito  No coração A voz não sai O que fica lá  Bem lá atrás Um passeio Arrepios Nas costas Quando tudo cai É linda tua paisagem Saindo sem pedir Pra amar É assim  Que o sol  Namora a lua

catando vagalumes

Catando vagalumes Junto com o por do sol Fingir dormir Assim é  que o dia Se despede Pronto pra mais Um encontro Com as estrelas Namoro solitário De vários olhares Pra quem tem pressa A vida não perdoa Faz doer o degrau Em vez do prazer Catando vagalumes

querendo um mergulho

É no suor Que vem Um calor Atrito Suspenso No ar Um silêncio No encontro Através do tempo Templo nos lábios Um tesouro Entre as pernas Um segredo No vale Um olhar Se abre Querendo Um mergulho

um beijo nas mãos

Desse pincel Quero melar O dedo Sentir A tinta Escorrer No chão Um gosto De quero mais Peixe fora d'água Sereia sem rumo Beira de rio Querendo  Mergulhar No mar Um beijo na mão

cor de pele

Jardim despido De tantas flores Cores no coração Poderia ficar Dando voltas Do começo Ao fim E nem assim Iria descobrir O que não faz falta E completa você Cor de pele

no bagaço da laranja

Mesmo se sentindo Nas últimas O que sobrevive Na língua desenfreada Sem namorar a paciência Tem fabulosas descobertas Escondidas nos seios da razão E quem diria que o amor Está onde habita a intuição De quem desperta  O namorado no colo No bagaço da laranja

muito amor

O que não existe Nem o tempo leva De lugares mundos Tem o sentimento Não são as nuvens Que passam E o que tudo Veste sempre Somos como estrelas De um beijo único Que vive disparando No universo Muito amor

parece cereja

Parece cereja Beleza sem fim Gargalhada livre Abusando do silêncio Não sossega Nem no colo Faz cócegas Amarrota Qualquer beijo Escondido na solidão Escorre nas mãos Parece cereja

entre o café e o chá

Veio das estrelas Presentear o mundo Irradiar o sorriso Aprender o amor Desconfiado cabelo Tem jeito de primavera E ama o frio E arrepios Faz falta na festa Afasta o silêncio De quem tá quieto Sabe mexer Entre o café e o chá

enjoado amor

Enjoado amor Guloso nas paredes Nas marcas do tempo De beijar sem sentir A boca da saudade É feroz no olhar Nem dar  Pra desculpar A falta Que o suor Faz no silêncio Um sabor Nas mãos Enjoado amor

de muito amar

Fiquei de costas Pra o espelho Querendo esticar Alcançar o desejo O que complica Implica no olhar Que demora  A chegar Como um presente Que espera o embrulho E perde o laço No capricho De muito amar

namorando as pedras

Namorando as pedras Que ficaram no caminho Silêncio bom no olhar De querer colo Que nunca vem Sozinho no sentimento Atravesso a calçada Esquina de cada momento Que guardo na vitrine Ilusão beijo na boca Não mata a sede Da saudade  Aumenta Não sei Se aguento

dentro da tempestade

Dentro da tempestade Tem uma festa digna De um olho do furacão De fazer os sentimentos Perderem as raízes E ficar sem chão As nuvens parecem chorar E vamos juntos no clima Descobrir onde mesmo Que o amor Escondeu O teu sorriso

bis

Pra balançar Mexer o esqueleto Ficar mais perto Respirar no coração Decolar aquele olhar Esperando aterrissar No desconforto o sentimento Agita a mão suada Será que faltou O jeito tímido Impossível Não querer Dançar O que nunca vem Está na música Que não sai Do bis

caravela

Do que mesmo Tanto dói Chega  A rasgar No peito Jeito esse De se entregar Tão aberto Feito caravela Na brisa Arquipélago Inexplorado No coração Quem sabe Abandone A solidão

sorrir sem parar

Certas perguntas Durariam uma vida Inteira e nem assim Daria pra despir O coração De todos os sentimentos A saudade saberia o valor Calor e frio no pensamento Encontro de olhares Querendo colar Só tem um jeito Descobrir onde Vai dar A ponte Que te faz Sorrir sem parar

abrir você

Pétalas soltas Jardim suspenso Bem no meio Um girassol Um labirinto De sentimentos Ninguém discute Se perde mesmo O coração tem jeito De estilingue namorando Um bumerangue solitário Feito ondas na praia Me desmancho nas areias Sem deixar pegadas E só encontro conchas Quero abrir você

louco abraço

Fácil de se distrair Debaixo do tapete A poeira conhece O segredo Asas coloridas Tornando o olhar Desconfiado Perfume Se tivesse Que mergulhar Despencaria Num beijo Dando  Um jeito Na vida Louco abraço

na vida

Do vazio Que vejo O sabor E a sede E o que se despede Feito pele de cobra Casulo diferente Roupa sem cor E na bandeja tem Os ingredientes Do pouco  Que esqueci De provar Na vida

ainda brigo por silêncio

Esse é o lugar Que sempre vou Quando fico Chateado No sótão E as vezes No porão Da vida Uma dança Onde os pés Querem pisar Sentir firme A leveza Da janela  Ouço  Os latidos Perdidos Ainda brigo Por silêncio

cenário

É de um cenário Um passeio No olhar Buscar Bem mais De puxar Os cabelos E soltar De verdade O que as palavras Escondem E beber Numa taça Celebrando O desafio Sei que terei  Muitas dores De cabeça

amar sempre

Namoro Sem burocracia Cafuné No café E de que nada Vai mudar E fará Esse sol Parar De sorrir E que se for Pra morrer Que seja De cócegas E guerra De travesseiros Onde perder É amar sempre

óbvio é um lugar

Óbvio é um lugar Que ninguém ver E todos dizem Está presente Diante dos olhos Que de tão arregalados Não percebem o passeio E fico debruçado Quase criando Asas Nessa janela Que se abre Sempre Quando Sai do ninho Das nuvens

na solidão das palavras

De quem Me chama  De loucura Sonho E não senta Ao meu lado Numa fuga Desejo Tem no olhar Um profundo Sentimento Amor Que só  Se alimenta Na solidão Das palavras

encontro das águas

De toda  Pressão Tiro a lição Que fica Duradoura Dando o tom De se caminhar Sentindo a margem O que era uma gota Na montanha De um olhar Tornou-se rio Correnteza De vários Corações Encontro das águas

detalhes

Detalhes Retalhos Desejos Cereja Música Espelho Tatuagem Brinco Pele Mãos Gotas Silêncio

entre a janela e o barco

Entre a janela E o barco Uma relação Que uniu Uma amizade Através Da poesia Não acreditou Em fronteiras Soube nos versos Aproximar O sentimento Entre a janela E o barco

em cada momento

Se bastasse O desfile Das ondas As gaivotas Não saíram Do cais Esperariam As marés No olhar É desse Horizonte Que acredito A vida flui Quando deixamos O amor entrar Em cada momento

careca

Consigo te ler Perceber Que cabe Muito mais Que um sorriso Quando vem O desafio Num silêncio Estrondoso De arrepiar Os cabelos De um careca

poesia simples

A vida  Tem um tom Especial Variação Sem igual Se perde  Nas palavras Sentidos Que querem Dizer O que Não se encaixa E se apertamos O sentimento É que coube O desejo De ali Se encontrar O carinho Do verso  Na poesia Simples De se amar

o por do sol

Me deve  Um por do sol Digno De um rei Manjar dos deuses Nessa vida De tantas Correrias Quando O limite Tem um profundo Olhar A paisagem Nunca deixa A desejar

arroz com poesia

É bom né Essa pausa Intervalo Sem silêncio Que não Cabem Em palavras Sentimentos O arroz precisa De água Tem jeito De açafrão Queria orégano Não ia dar  Pra disfarçar Queimar Arroz com poesia