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Mostrando postagens de setembro, 2020

onde está o amor

Ninguém sabe O que houve Nas calçadas Olhares estranhos Arrancam o coração Dilaceram a canção Viagens ocultas Escondem no fone A música da vida Quero chorar Gritar  Nada sai Será  Que o rio Secou Ou a represa Levou Onde está o amor

sem lugar

Deitei na grama Olhei o céu As nuvens Não mentem Seguem Em frente Namoram O vento Tem um sentimento Que alcança  Lá na frente Dando espaço No presente Um fôlego De deixar O coração Sem lugar

pés de areia

Suor difícil De se esconder Subir sentir Na montanha Um olhar Dilúvio Saudade Mente Aberta Dilacera O silêncio Aperto Pra escorrer Correr na emoção Ninguém merece Esse olhar insano Pés de areia

banco da praça

Não tenho disfarce Perdi o esconderijo Largatixa na parede Resolve o equilíbrio De se largar nos cantos Quem sai babando Sem jeito de contar Deixou passar Fez silêncio Nem deu sinal Que gostou O biscoito sem recheio Teve que se contentar Com o vazio momento Que é de estar Num lugar cheio De dúvidas No banco da praça

poesia no chão com você

Despir a janela Sentir a cortina Mostrar tudo Que tá escondido Não cabe no bolso O beijo no pescoço Até a nuca ficou Com ciúme Da mordida De criança Não sei Como parar Essa dança Que seduz Dar vida Adoro fazer Poesia no chão Com você

namorar o mar

Dentro de alguns momentos Estarei ao seu lado respirando Num olhar que nenhum repouso Conseguiria deixar quieto De quem sabe o que quer o vento Lambendo as folhas entre as formigas É quando tenho medo que pise Sem intenção de amar A língua tem sede De cada som Tenho saudades  De namorar o mar

boca cheia

Boca cheia De insultos Do passado Subterrâneo Lugar Sair do poço Puxar o sentimento Caminho da dor Raiz da cicatriz No pulsar da respiração O fôlego enlouquece Perdendo a força Deixando o mar levar Num encontro de silencios De quem teima em crescer

piano

...Quero conhecer Teu piano Teclas Deslizar Tesão Nos dedos Mergulhar Na lei  Do teu olhar Maluco sentimento Colisão no beijo Da solidão

chapéu rosa

Teu beijo em mim Passeio das mãos Detalhes cores Sabores tesão Como escolher Se estou em pedaços Lábios laços Sedento Remendos No coração Atingem Tanto Finjo esquecer De tudo Nos encontros De mundos Chapéu rosa

bumerangue no coração

Entre as cobertas A solidão me aquece Despindo o calor O prazer na pele Olhar quieto Buscando pensamentos Desejos escolhidos Espalhados na gaveta Existe um lugar Nesse céu  Estrela me diz De onde vem Quem escondeu O eco solto Bumerangue No coração

nas portas da saudade

Me perdi Entre as pétalas Uma descoberta De abelha Impressiona O sentimento Flui abraça Uma dança Tranças No cabelo Não prendem A vontade De voar Contra o vento Aguento bater O amor Nas portas da saudade

dores nas costas

Se só caminhar Entre aqueles Que gostam De mim A lição Do aprender Ensinar Conhecer Perde O brilho E tudo Que é macio Demais Dar muitas Muitas dores Nas costas

primeiro amor

De toda surpresa Quero encaixar Vestir suave O delírio Em cada ilha Levar o alimento Quieto no colo Esquentar Perdido no vale Vale o olhar Se abrindo No coração São nas nuvens Tuas pegadas Calada sensação Primeiro amor

juventude

.Conheci o segredo O detalhe e o silêncio A vibração e o entusiasmo Um universo Onde a fantasia Não se perdia No limite E nas fronteiras Atravessei De mãos vazias Os brinquedos Mudavam Com as palavras No sabor do beijo Descobri a beleza Da poesia Me chamo juventude

eu sou com vocês

Que me leve em paz Nas descobertas O sorriso Que me faça outro Simples desejo De acordar Que me deixe longe Da distração Ilusão Que me seja luz A oração pássaro Liberdade no olhar Vamos unir Seguir Em frente Eu sou com vocês

parando de correr

Parando de correr De mim mesmo  Pra ver Se  me encontro  Mais Jeans Rasgado  Não liga Pra o tempo Nem se perde No sentimento Onde guardo Sempre você 💓 Gavetas Abertas Janelas Entreabertas Esperando O beijo Chegar

poesia com você

Não deixo O beijo Queijo Recheio No meio Fugir Descobrir Seguir Rir Aqui Fruta Atura Desembucha Usa Abusa Trocar Amar Quebrar Deixar Lá Poesia com você

unhas

Pétalas soltas Vento lambendo Um sorrir livre Num silêncio Te sinto Onde jorra A fonte Numa correnteza De quem Me chama Em águas revoltas Rede moinho Submerso Coração Que se agita E segura Também O balanço Desse olhar Eu estou vestido Do que mais gosta Na vida lembra Tua cor Nas unhas

duvidei do amor

Duvidei do amor Busquei provas Fui pateta Inquietude Impaciência Me guiaram Conheci montanhas Mares e vales Em busca De pegadas Depoimentos Caminhos A águia Me disse Não é Por está Nas alturas Que devo Esquecer O amor Foi O que Te trouxe A vida A poesia Simplesmente Nos deu O caminho De volta Bem a tempo

furacões também amam

Não me lembro Quando Só sei Que nada Me faria Esquecer A colisão Explosão De sermos E se Não bastasse A teimosia Reinasse O encontro A lenda Os furacões Também amam

utopia

Bem que gostaria De ficar pelado Sentindo o brilho Das estrelas Entre o sol E a lua No desejo Da maré Me esparramar Escorregar Nos dedos A emoção Ninguém diz Pra que lado foi Que o amor Escolheu De brincar De esconde Esconde Utopia

olhares ets

Muitas vezes O que vem É extraordinário Desde de um sorriso Na fila Cercado  De olhares ets Sobressaem Me jogam Além do raso Escasso desejo Beijo guloso Que todos querem E não sabem Procurar Atrás do sol Tem um lugar Sim Só é longe Pra quem Não sabe Amar

surpresas do amor

Enigma mistério Segredo silêncio Pensamentos Que vão De encontro Ao sorriso Que faz Agitar Balançar O mar Do simples Carinho detalhe Vem repousando Levemente No colo Do coração Cheguei Pra você Surpresas do amor

no peito

Preciso Que me diga Que em certos Momentos Na falta De um beijo Seja Um fôlego Fazendo Eco Desperto Esperto Perto Necessário Na ansiedade Suor Como Mato  Essa vontade Que só aumenta No peito

panqueca

É muito bom sentir Tua natureza sempre Olhar absorvido Pela curiosidade De tantos sons Caminhar livre Ver no cheiro A essência Pra se guiar Habitar Vários Momentos No difícil Latir Pra que  O mundo Seja Siga O exemplo Do que São Me emociona Teu namorar Teu jeito Único Panqueca

por do sol no arpoador

Vamos de poesia Sem esconder No fundo o palco Desejo na boca De lamber A vida Com vontade Passear No pão De mel Descobrir Que não existe Momento Quando Se tem Um olhar Como o teu Por do sol No arpoador

menina PANQUECA

Um tanto Encompreendida Entre afagos E beijos Mordidas Estragos Seguidas De um olhar Que tudo quer Sentir Como novo No calor valor Que a vida Dar Semente Filhote Menina Panqueca

tem paladar

Quando alguém Não me dar o doce Da forma que gostaria Reclamo xingo Em pensamentos Implosão doida Generosa alopra Não solta Nem larga A saudade O que me torna Cruel quando vem Bem salgado E ninguém nota Que a vida Tem paladar

de que cor

De que cor Ficou o dia Quando abri Perdi os olhos No silêncio Que nasce Da atitude Despejada Uma ampulheta Preguiçosa na areia Escorre sem parar Não se cansa Tem tudo Pra te encontrar Não faz rodeios De ser vida

em silêncio

Nem  Que seja Um pouco Pra mim Incerteza Cereja Na torta Da vida Rua Asfalto Calçada Desejo De conhecer De onde vem Mesmo Tua respiração Em silêncio

coragem de amar

Quero ser A poesia De alguém Você sabe Despir Sem resistir Pra que o vestido Se a página virou Quem não leu perdeu O jeito a dança Vale sim Sorrir Namorar O coração Colar De verdade Coragem De amar

cabelo sem cor

Para de dengo Não sai da cabeça Invade bem Cada pensamento Desce a ladeira Caos confusão Lá no fundo Um silêncio De arrassar Se faz bico O fermento Faz crescer Na receita A medida Certa De nosso amor Devagar e sempre Cabelo sem cor

você é um passeio

Você é um passeio Que nunca quero Terminar  Nem deixar De lado Cante pra mim Teu silêncio De beira de rio E correntezas De coração Antes da gente Se despedaçar Na cachoeira De encontros Lembrando Que falta  Pouco Pra o mar

palavras do coração

Palavras Do coração Não esqueço Aqueço Não deixo Serem Jogadas No chão Quem sabe  O porão insista Escolho o sótão No piano  Um sopro Pura inspiração É bom ler Ser livro Livre Página O que vem Eu sou Pra você

mão e luva

Mão e luva Casamento Perfeito Efeito Atração Ímã Pra que Descolar Abrir A gaveta Não emenda Esquenta O que ficou Na teia De aranha Vem Me arranha Com a lua Grito E silêncio Mão e luva

cachoeira em seus olhos

Traz pra mim Esse gole Escondido De chuva Despeja Inunda Não afunda Deixa  Boiar O desejo Na margem Do rio Não se perdeu Ficou um pouco Sentindo o fôlego Do coração Antes de virar Cachoeira Em seus olhos

beleza e gratidão

Já tive vergonha De me despir De muitas  Opiniões Rodas gigantes Cheias de ilusões Me enganaram Fingindo Que eram Asas Demorei  Acordar Do sonho Sobe e desce E quem Me ensinou Que a beleza E a gratidão Estão em todos Lugares Eu presenteio Com essa poesia Com um silêncio Nós lábios

teu jeito

Teu jeito Me confunde Voz de estrela Em silêncio Conduz Uma cachoeira De sentimentos Na solidão Das margens De um rio Querendo Namorar O mar Nem precisa De âncora Pra naufragar No teu cais Um coração

o farol de dentro

Onde Que esteve E nunca Lembrou De afastar Ficou  Nas sombras A espera Abandonando Na memória O caminho Já jeito E sem pegadas Não soube Que bastava Olhar Pra o farol De dentro

e não demora

Me faça Um favor Não diga Nada Não seja  Um repelente Exagere No sentimento Antes que esquente E a chaleira Devolva Pras nuvens O desejo De chuva E esfrie A saudade

e esfrie a saudade

Me faça Um favor Não diga Nada Não seja  Um repelente Exagere No sentimento Antes que esquente E a chaleira Devolva Pras nuvens O desejo De chuva E esfrie A saudade

é no teatro

É no teatro Que tropeço Esqueço O roteiro Nem o improviso Ajuda quando sou Desajeitado Cheio de intenções Tardias que roubam O que virou retrato E amarelou E não foi O sol

bem curto na vida

No que me distraio Descubro a concha Retalhos no mar Um passeio De detalhes Desajeitado vou Num arrepio Tecendo a pele De tatuagens Invisíveis Pra quem Vive correndo E tem medo De parar E ver Quem nem tudo Precisa ser feito As pressas Não encurte O que já é Bem curto na vida

outro ciclo

Fica difícil Não perceber Distinguir Sentir Que o vento Tem sabor Na pele Umedecida Um prazer De abrir Qualquer Olhar Só tenho Dúvidas Nas palavras Presas Vivo Me escondendo De você Muitas vezes

me escondendo de você

Fica difícil Não perceber Distinguir Sentir Que o vento Tem sabor Na pele Umedecida Um prazer De abrir Qualquer Olhar Só tenho Dúvidas Nas palavras Presas Vivo Me escondendo De você Muitas vezes

de quem precisa amar

Fiquei aguardando Pra que viesse Pelas manhãs Um jeito próprio De namorar Inquieto olhar Esse despejar Horizonte tranquilo Que nada esconde Quando clareia E nunca sei Pra onde Vão As sombras O palpite Deve ser Da lua Armando Com as estrelas De quem  Precisa amar

eu sou o amor

Se faz sentido Acredite sinta O que bate Na pele Aterrissa E lá Pelas tantas Aflorando O momento A essência E mistério Os pés parecem Lembrar das asas Que se distanciam Do desejo Como vou pedir O beijo do mar Quando se põe No horizonte Eu sou o amor

namorar o silêncio

Vivendo dentro De tantos mistérios As folhas faziam O caminho tapete Pedindo passagem Das margens Pude avistar O desejo Fluindo Da floresta No olhar Um garimpo Nas entranhas O brilho Surgindo Preciosa Visão Ilusão Destino Tem tempo Que a gente Só quer Namorar O silêncio

sonhando com teus olhos

Pensei Que estaria Salvo Das tormentas Entre quatro paredes E que o despertador No mais profundo silêncio Fosse fugir  Do travesseiro E descalço Sem sair Da cama Pressinto Que nada disso Tem valor Quando não sou Sincero Me perco Querendo Saber Onde O sol Se esconde Tanto Sonhando  Com teus olhos

plante o bem

Se for preciso Arranque as raízes Mude a direção O adubo É bem simples Só juntar Unir As mãos Com atitude E o cuidar Ganha colo Prestígio Frutos De quem Semeia Plante o bem

passear a vida

Ninguém Me chama Pra sair Meu olhar Vive Esperando Um convite Não sei Mais  O que faço Me empenho Tanto Mergulho Nas vontades Sigo  O instinto E choro Sempre Quando não Me levam Pra passear Na vida

no pescoço

É da solidão Que vejo Chegar Num toque Leve Arrepios Na pele E pra esticar Na rede E balançar Feito fruta Pendurada De tanto Sabor Quem sabe Algum dia Encontre Até o caroço No pescoço Ainda lembro O beijo

alma e paixão

Acredito Que ninguém É de perder A viagem E nem Veio A passeio Entre pedras Caminhos Desfiladeiros Vales Vamos Descobrindo Se a paisagem Não for boa Clareie Não escureça Lembre-se Todos Já fomos Casulos Na vida Se dedique Cada vez Mais Alma e paixão