Acho Que a lua Vai sorrir Escondida Pra mim De um jeito Romântico Deixando Bem Largado Meu coração De um sentimento Num baile nostálgico Onde a menina Nunca é esquecida Pra dançar Eu estou lá Com você Bola de cristal
Lábios molhados Chuva na janela Abraço apertado Um cheiro No cafuné Forte Bem No cangote Pra amaciar Chegar Junto Com as mãos Desejo Que não passa Aumenta Tô de olho No joelho Será
Tô pertinho Quase chegando Será que dar tempo De sentir O sorriso Vontade De muitos Doces E de devorar E não oferecer Pra ninguém Jeito único De ser Quando vem Na essência Esse mergulho De cada encontro Grávido de você
Difícil De imaginar E não escorregar Acreditar Que nesse vale Tem uma fonte Perdida Onde fica Uma cachoeira De águas Cristalinas Que jorram Com vontade De chegar Junto As pernas Também Amam
Não deixo Margens Pra os erros E que preço A certeza Tem ciúmes Lampejos Será que mereço A dúvida Faz O meio de campo Única no olhar Ser Um caminho Sem volta Nem rodeios Nesse jogo Sem vencedores Ou perdedores O empate Sempre Me seduz Cadê a luz
Dentro de um abraço Existe mais Que o encontro Colisão Na fusão De um chá Queimando Na garganta No peito Esquenta É quente Isso que sobe Na menina Dos olhos Será Que vai Chover Nuvens De saudade
Delicioso sabor É descobrir O que se traduz Conduz a luz Me faz colar Beijar a vida Com tal Intensidade De celebrar No silêncio Voraz De encarar Mais uma vez Balançar A árvore Sentir teu fruto
Saído De um sonho Encharcado De lágrimas Nas chamas Da paixão As mãos Ensanguentadas De sentimentos Vão acordando Da fantasia Lenda olhar Teu lugar É outro Irá mudar Viver Ser de luz
Esqueci a toalha No banheiro E a sala me pareceu Bem nua O sofá não tinha Como esconder A surpresa No olhar Talvez A emoção Pudesse Explicar Só me faltou A cozinha E foi quando Deixei A panela queimar
Do que sou Rebelde E assumo Que nada Está No lugar Quando Começo A andar Tirando Tudo Que posso Do lugar E afirmo Mais Ainda Subo Nesse Pé Absurdo De goiaba Que não sai Do pensamento Parece um beijo Louco colado
Tênis velho Nostalgia Jeans esfolado Cabelo largado Doido no vento Lábios molhados Na chuva Olhar de tempestade Soltando Um furacão No horizonte Abraçando Quem sabe Tem um sorriso No beijo Tênis velho
Deixei escapar Esvaziei A dor Nem assim Encontrei O tempo Fugiu Nem olhou Pra trás A dança Pediu nos pés A mesma dança Me ensina O que não escuto Mais no coração Desamarrando a vida
Estradas Lembranças Passeio Forte Memórias Que navegam Sem olhar As curvas Turvas águas Desafios Correnteza Fôlego Vontade Na boca Nada sai Puro silêncio Na cor do segredo
De quem Falo E não Me escuta Paisagem Ou surdez Eco tímido Teoria Da conspiração Tem vezes Que saio Assim De meias Trocadas Cores absurdas Pijama No olhar Sobremesa Sem jantar Me diz Como o chapéu Esconde O malandro
A vela Exibia A escuridão A cera Fazia De tudo Pra não Transparecer Pressa As sombras Tingiam As paredes Em pinturas Vivas Num espelho Sem reflexo Esse amor Na chama
Tenho sorte Nesse sorteio De marés cheias Praia de ondas Mansas no horizonte Detalhe Que não vi Onde foi Parar O que restou Me tornou O que sou Daqui em diante Um vale escondido De mistérios Na ponta dos dedos As respostas Viram estrelas Magia e poesia
Levei Pra longe O sentimento Aprisionado De um lugar Que não existe mais E insiste em ser Um sonho abandonado Cheio de momentos Que não trazem paz Nem toda tempestade Precisa nascer da solidão E ficar sem direção No leme do coração Existe muito mais Solte a âncora Que prende O amor
Saindo de cena Indo namorar A vida Olhar Pra o café Sentir o sabor Que dar Pra ver Que vale a pena Reclamar muito Pra quem sabe Amar Que é no espinho Tem uma ponta De saudade E só espirro Quando a poeira Da alegria sacode Venha cá
A gelatina Treme Na mesa Quase Se desmancha De medo Corre Por fora Sim Na sobremesa No creme De leite Saliva No desejo E sabor Na língua Que desperta De prazer Gelatina E poesia Sabem Rimar
De quem Faz E não Esquece A sombrancelha Protege No olhar Que fecha A flecha Sabe Que no arco Estica A vez De acertar No alvo Na maçã Acerta Na cabeça O sentido Na vida
Será Que tiro Pedaço Ou só Me satisfaço Com retalhos E mergulho Sem levantar A saia Deixo O vento Acalmar Louco Pra encontrar O que se esconde No sorriso
Esperei Te vi crescer Dar frutos Imaginei Que um dia Iria descobrir Que entre As estações Mudava O sentimento Num pergaminho Mistério De lá Pra Cá Sonho sem parar
Não tenho folga Acordo bem antes Do amanhecer Estou entre O equilíbrio Da lua com o sol Rostos conhecidos Na trilha uma ponte Muitas conexões E no caos Que te encontro Por momentos Estamos quase Virando um livro Quem sabe Um conto de amor
Onde Me encontro Estou sozinho Pareço Alugar Uma gaveta Sem destino O que será Que posso Guardar E não Se desmanchar No pensamento O coração Lembra Um freezer Quebrado Quando ama E encontra Nos olhos Do horizonte Um jeito De nunca Esquecer
Um alvoroço De onde Não quero Sair E só Aproveitar O que a solidão Não tem E pra dar Basta Um abraço Apertado No que antes Estava perdido E voltou Pra casa Véspera de Natal
Me incomoda muito Não te sentir feliz Sem abraçar O mar Passear Nas conchas Ver Que a brisa Namora Forte O teu silêncio E que tudo Fica mais Do que solto Quando consegue Sorrir alto
Olhar No mesmo olhar Tão nosso Em outros olhos Pra provar Sentir o gosto Molhado no olhar No mesmo olhar O sabor dos lábios Tão eu No seu olhar Em Outros Olhares Anne Amme
Desculpe Se não alcanço O que pensa E não sou Receptivo Desculpe Se chego Tarde E vejo Que é cedo Desculpe Se a confusão Perde o endereço Nem adianta Bilhete Desculpe Se atropelo A conversa E me falta o silêncio Desculpe Pelas longas Esperas No telhado Desculpe Por sonhar Demais Com você Desculpe
Se nada Te faz Feliz Sobreviva Arrisque A atirar Na parede O sangue Do que bateu Rachou No sentimento Sem curva Tem jeito De chuva No coração Me escuta Que dessa vez Tá valendo O amor na lição
Perdeu a saia Nem lembrou De tirar Rasgou Sem pena Do pescoço Veio a língua Feito serpente No suor Conheceu Colou Fez arder Até o fim Uma lágrima De prazer
Tentei Me aconchegar Percebi Que não tinha Como fugir E o que esfriava Ia além Da pele Sincero Arrepio Como acender Sem emoção Descobrir Que entre Um olhar e outro Existe muito de você
Agitada Soltando A voz rouca No café Se arrastando Não quer saber Só ver Com profundo Mistério Se alegra Deixando O brinquedo Nunca Tem Dúvidas Quando ama
Sangue quente Fervendo No olhar Pulsando Os lábios Em silêncio Despertam No perfume Ninguém diz Que ali existe Um furacão Que namora Um vulcão livre Pra espalhar Bem a vontade Sentimento preso Muita saudade
Na dança existe A magia sempre Além dos pés De quem Dispara Na emoção O universo Cria vida Sintonia Simples De dois Olhares Se eu pudesse Lembraria sempre Que os momentos Precisam Dessa intensidade Laço infinito
Quem disse que viu Voou na flor E não deixou De agitar Com o vento Deu asas Fez o menino Largar o brinquedo Conhecer além Do beijo Sendo esse olhar Único no caminho Naveguei na voz Que ecoava Muito no peito Lá vem minha neguinha
Feito concha Na areia Esperando A maré Levar No capricho Aconchego De esticar Na rede Espantar Toda preguiça Pra namorar A temperatura Que vinha Acordar o amor
No que me distraio Reconheço o jeito Que o tempo anda Sem pressa De chegar O que parece longe Perde a magia Da espera E o que era perto Tem outro sabor Sabor De vida Chegando Regada De tantas Sementes Das cores Do coração
É bom Quando A gente Liberta O entusiasmo Estraçalha O desafio Embaralha O destino E o que fazer Pra quem Devemos Pedir Desculpa No universo Se tudo é gratidão
Fico atrapalhado Enrolado esbarrando Quando avisto O momento Que se aproxima O sentimento Enrosca Tira pedaço Me lembra Uma pizza Bem derretida É essa sensação Que não se estraga E melhora Com o tempo Onde Será Mesmo Que amadurece O amor
Entre a dor e o prazer A agulha consegue Encontrar o caminho Destino do vestido Entre a dor e o prazer A constelação namora O brilho que te faz estrela Perdido no ninho Entre a dor e o prazer Carrego o peso Pensando no balão É quando chego Entre a dor e o prazer O tempo dilacera A carne que muda Bem mais perto Entre a dor e o prazer
Todo clima Na beleza Do teu olhar Está no olhar Todo jeito Estreito É teu E está Todo mar E na areia Grãos teus Graus seus E no presente Que acolhido É teu coração No coração está Todo dedo Alegre teu Teu encostar Encostar no seu Teu Está Seu No meu
Não me disse nada E reparei que as unhas Riscavam a pele Numa agonia única De alcançar o suor Por em prática O entusiasmo Deixado pra trás Desse capítulo Virei páginas Mudei capas Quis só ser Um desejo Escolhido No silêncio Amei De todas as formas Veio muito mais Que sonhei Uma descoberta De tantos ângulos Diferentes Que não sei Por onde agradecer Me casei com teu mundo
Como me desculpar Da ignorância Que ainda sou E da estrela Que nada Pede E todos Insistem Com desejos Algo em troca Esquecendo O preço Acredito Que tenha Sim Jeito De voar Sem asas No seu livro
Perdi O interesse Desbotando O jeans Saudade Nua Suor Descoberto Enxugar Pra que Está molhado É tudo De tantos Pingos Me sinto Uma chuva A espera De uma Tempestade Inquieta Sensação Térmica No olhar
Como se Não soubesse De nada Olhar comum Óculos esquecido Boné no sol Desafiando O cabelo A boca pedia Fique mais Um pouco Na sede Se é Pra acontecer Que seja Uma surpresa Primeira vez
No balé Vem O que desejo Eu vejo Num leve Despertar Te convido A dançar Atravesso Piso Nos seus pés Sem jeito Veio O melhor Momento No peito Um calor Ninguém Erra No amor No balé Anne Amme
Pensei Em despistar A lua No amanhecer Me esconder Nos primeiros Raios de sol Lambendo O horizonte Rompendo O silêncio Um jeito De acompanhar Timidamente De que Nada Vale a pena Se o sentimento Desencontra As batidas Do coração No bolso da vida
Me calei Nas folhas Que sussurravam Na boca Do vento Sentia Nas mãos O desejo Do anel Os dedos Sabiam Do elo Com cuidado O amor chegava Pra repousar Somos Feitos De muitas lendas
Ninguém reparou Que vivo correndo Pela vida Como lagartixa Perdendo o rabo Esperança no fôlego E na escuridão Me pendurando Em vagalumes Sei que ninguém Veio a passeio E não troco O sabor Que tenho Guardado Na liberdade Existe O teu sorriso Em paz juntos
No silêncio Ouço melhor O que não diz Na correria E derrama Em saudade Poderia seguir Caminho esquecer O ninho simplesmente E ignorar cada passo Pegada marcada Retrato A lição ganhou Asas no infinito Desejo de se está Em todo lugar Fazer nascer O sorriso As quatro da manhã
Sinto Que tudo Pode mudar A todo momento Circular no pensamento O vento da dúvida Crescente lua Flores no jardim As roupas ficaram Bem rasgadas De tanto insistir Na pele nua As cantigas Na fogueira Labaredas Falam por si Lembra entende
Acordei Tão palhaço Olhos inchados De travesseiro Pés no chão Perdi o chinelo Não encontrei O caminho O número um Quis se apresentar Antes do tempo Suspiros E no espelho Um ser estranho Do outro lado Gritando Quero voltar Pra cama Cadê Você
Da nuvem O algodão Do vento A ilusão Encolhi Pra caber Na lente De um vírus Que nem A língua Descobre O sabor De encontrar Entre os seios Um colar De pérolas O sedutor Casanova
Idéia de geleia Não tem graça Lembra gelatina Tremendo Quando balança Na língua Pedindo Sempre Mais Aliás cadê O que tem Guardado No guardanapo Quase se apagou Na memória
Estava perdido Dentro de mim Precisava encontrar O que estava partido Quebrado no prato Xícara sem café Copo rachado Água escorrendo No que ia dar Ficou no fim Da ladeira Esperando O que mais Podia ser Veio você
Pressentimento Vestido No vento Desejo Perdido Cereja No bolo Demora A derreter Na língua Em cima Desse olhar Tem um passeio Inédito Inquieto Destravando
Desse furacão Quero arrancar O que mais Te prende Tenho visto Que as lágrimas Mudaram De direção Ganharam O sorriso Tranquilo Da criança Menina No colo De muitas Raízes Salve a Bahia
De um olhar Sonolento Não me atrevo Ficar próximo De tirar o sossego A paisagem miragem Fôlego no coração Fico admirando Teu território Paraíso Sonhos De despertador Liquidificador De sentimentos Sabe me dizer Que gosto tem O seu amor
Precisei Dos detalhes Reconhecer Os arrepios Olhar pra Superfície Me secar Na margem Da lembrança Nas tranças Longos Cabelos Nas costas Quase Chegando Lá
Mão boba lembra Muitas ocasiões Sustos e olhares Mão boba Sensação Boa Mão boba Flor Nua Mão boba Mas, ela Sentia Mão boba Entrelaçando O destino Mão boba Anne Amme
Te perdi na esquina Entre tantas calçadas Um sorriso escondido De mãos dadas Espalhando O tímido Pelos cantos De um olhar Óculos escuros Que só consigo Tirar após Um longo Especial beijo
Por debaixo Dos sonhos Tem um forro Um sofá De idéias Soltas Pra serem Vestidas Pintadas E penduradas Num varal De escolhas Quem tem preguiça Valoriza a demora E se prende Na beleza Do obstáculo Vaidade Vive esperneando Pela vida
Apertando os dedos Tem o mesmo tamanho Anéis de Saturno Vestido de muitas cores Me toca em cheio Suor sorriso Me dando fome E pra mim Vale tanto De que lado fico Perto ou longe O perfume A dois Anne Amme
Trancado Em grades Invisíveis Resisti Como pude Evitei Sair Da casca Solidão Morei Onde a luz Nascia nas sombras Foi preciso Além da fé Um detalhe Primeiro passo
Cala a boca Quero teu silêncio Invadir pra valer Sentir a pele Rasgar na dor De esquecer Ferver a saudade Do beijo molhado Resgatar o sentimento De que a chuva leva E o que fica Tem a mudança A dança da cigana
De uma natureza única Podemos celebrar A faísca que somos Diante da beleza Que flutua Entre tantas Constelações E nasce Em cada momento Essa figura no espelho E traduz bem a vez No círculo da vida A lenda de um coração
Do que disse E passou Esqueci a jujuba Percebi o amendoim E na salada se fez O verdadeiro sabor Que demorei A descobrir O que ninguém Ainda sabe Que dessa vela O barco conhece E do leme Basta namorar A âncora Sem perder O cais Misturas do amor
Pra sacudir Fazer espernear A alegria Na floresta Se embrenhar Me perder Na trilha Sem ter O caminho De volta Soltar O passado Indo De encontro Ao vale perdido
Lembra Que nada disso Faz sentido Vai dissolvendo Perdendo a cola Os pedaços Sendo Um quebra cabeça Onde tantos corações Lágrimas e alegrias Saem além dos olhos Da criança do universo Irradiando Ei sei Você chegou
Já soube ver De verdade O farol Na praia Juntos Com o anoitecer Lábios úmidos De desejos Na areia As pegadas Escorregavam Apaixonadamente Um pensando Brincava De pular Em você
Já soube ver De verdade O farol Na praia Juntos Com o anoitecer Lábios úmidos De desejos Na areia As pegadas Escorregavam Apaixonadamente Um pensando Brincava De pular Em você
De quem bateu a porta E descobriu o que tinha Do outro lado da maçaneta E namorou a chave Balançou o coração Um pêndulo Lembrando A gangorra Uma mão amiga Dando o aceno O jeito que a vida Dar pra que receba Um oceano de ondas De uma praia Saindo dos sonhos Vem repousar Eu sou tua maré
Quando o corpo diz Vem com tudo Não se guarde Deixe o segredo Escorrer percorrer Ser o perfume Embriagar o ar E nos olhos Cor de brasa Não existe Cantada Ensaiada Quando o corpo diz
Tô louco pra deixar De fugir desse lugar Namorar Tô louco pra descobrir O sentimento sempre O que ninguém entende Tô louco sem saber Onde o assobio Virou música Tô louco cheio De arrepios E colar tanto Nesse tô louco De verdade Amar
A natureza ensina Silenciosamente Vários caminhos Tornando a vida Um jardim De muitas flores Descobertas De sentimentos Não existe falta Que a saudade Não preencha Como rios Que desaguam No mar Vai levando O que precisa O amor conhece E fará de tudo Pra que consiga Seja luz
Esvoaçado Pareço Um leão Não alcanço Onde preciso Arrumar A gargalhada Sofre Fico rouco Nesse trono Puxando No colo Me dá Um passeio Assim Que nem Café No banho Difícil de descolar
Quando busco Forças pra superar Existe uma chance Uma luz mais adiante Saindo das sombras Dando passos largos Num abraço forte Faz renascer Merecer cada brilho Sorriso nos olhos Do nublado vem Saindo do horizonte Te vejo acordar Com amor Pra vida
A luz não apagou A lua não veio Fiquei nas nuvens Tentando ver Teu céu Meu olhar Sentiu Tua estrela O que babou Virou cachoeira E o que desejei Me fez levar Pra casa Entrei no banho
Só vejo Que o tempero Não cai bem Quando o sentimento Navega longe da praia As ondas infinitas Se jogam na maré Pedindo pras conchas Se abrirem sem segredos Afinal de contas Um horizonte Sem beijos Desanima A gaivota Que quer Seu peixe
Só vejo Que o tempero Não cai bem Quando o sentimento Navega longe da praia As ondas infinitas Se jogam na maré Pedindo pras conchas Se abrirem sem segredos Afinal de contas Um horizonte Sem beijos Desanima A gaivota Que quer Seu peixe
Fofinho É um beijo Aconchegante Quando olho Pro espelho Inquieto Como se Não soubesse Quem está Do lado de cá Só tenho a prova De sentir a roupa Escapar do espaço Desejo Que não vou deixar De provar Você