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Mostrando postagens de janeiro, 2021

anzol

Do que A liberdade Me disse Restou Um pouco Nas mãos O cheiro Do suor Abraço Forte De arrancar Arrepios Nesse mar Ninguém Do amor Se salvou Eu me chamo anzol

casal de ciganos

Não é tão simples assim Beijar o horizonte Sentir o fôlego Da vida seguir Num ritmo De um barco A vela E ancorar No sossego De um cais O quebra cabeça Tem pedaços Livres do encaixe E só servem Pra dar sentido A quem espera Na tempestade O desafio De se libertar Um casal De ciganos

me aquece o coração

Saudade Difícil De descrever De quem ver O que muda Fruta no pé Do hábito Vem o beijo Natural Quem é Respira Na flor Pólen Vida Amor Me aquece o coração

nossa vez

Do que adianta Fugir do sentimento Evitar o por do sol Não olhar as estrelas Do pouco que sou A lua nunca abandona O silêncio que busco Pedindo paz de espírito Ouso gritar espernear Abrir a vontade De entrar sem chave Ou pular a janela O desafio é viver Responder O que ninguém  Perguntou Que venha  Nossa vez

beijo de esquimó

Detalhes São assim Devoram O observador É quase Um congelar De sentimentos Um iglu de solidão Pra derreter  E namorar Um iceberg Só na disposição Um beijo De esquimó Faz falta Nesse nariz Não tenho dúvidas

dejavu no olhar

Na delicadeza Pra despertar No que se mistura Pura alquimia Vale o instinto Que virou sonho Lembrança No sabor Um passeio De janelas Abertas E encontros Desde já Tenho  A impressão Sempre Dejavu no olhar

o melhor está vindo

Tive  Provas E exemplos Machucados De tanto cair E despedidas Inesperadas Surpresas Soltas No vento De quem Sobrou Esqueceu O fôlego No olhar A música Salvou A alegria De dançar E colar O melhor Está vindo

tirando o vestido

Tô distraído Perdido Decote E  ilusão Debruçado No colo Da solidão Alcanço O silêncio Boquiaberto No fôlego Surpreende No retalho A linha Encontra O que precisa Tirando o vestido

me faz um dengo

Me faz Um dengo Na lenda Das paixões No vento Deixa O suor Revelar O perfume De mulher Quem quer Não perde Nunca O tempo De ser No muro O desejo Ficou Marcado E tem Seu nome

talvez o sorriso ajude

Ninguém  Do que sei No desejo Esperei A flor Abriu A pétala Soube O segredo De namorar O orvalho Em gotas É difícil Escolher O caminho Do coração Talvez o sorriso ajude

fiquei triste

Fiquei triste Sem saber O que fazer Malabarismo Sabor de briga Conflito no jeito De ser e falar Dói muito Rasgar Descer O orgulho Num filme De vários Mergulhos O que sobrou Virou fôlego Como amar O que não tem Sorriso de sol E beijo de lua Fiquei triste

ponto G

A lua  Escondia Detalhes Sombras Febre No olhar Num silêncio O prazer Ecoava Forte No vale Perdido As mãos Sabiam Onde Amar Ponto G

plantou

Já deixou Alguém Te amar Conhecer A ferida E cicatriz Olhar No fundo Do poço E subir Sem asas Na vida A flor Tem o perfume Original no jardim Você  Sabe Quem Plantou

fragmentos

Tenho  Insônia As vezes Por pensar Em coisas Sem sentidos Olhar a multidão Calada sem chão Rumo sem sinal Engarrafando Os cruzamentos Sem gritar De que sonho Mesmo preciso Acordar ensaiar Nesse palco Onde ninguém É de verdade Desse amor  Em fragmentos

namorando o tempo

Não me prendo Ao teu passado Espero o presente Que só vem Na chuva De sentimentos E transbordam Viram enchentes Sem barreira Que fronteira É essa  Onde estou Tem nome O que vejo Claro que sim Namorando o tempo

muito no coração

Nas águas vi O espelho  Reflexo Mudar O sentimento A correnteza No humor Navegar Sem leme No silêncio Da coruja Um luar Jeito De namorar O mistério De muitas lendas Cenas momentos Em que a fogueira Falava queimava Muito no coração

menino do Arpoador

Pés molhados Sem pressa Na maré Dos desejos Lábios Sedentos Libertando Os sonhos Da concha Veio A pérola Brilhar O que será Que tanto Faz a gaivota Nas ondas Menino do Arpoador

outro cais

No que ficou Distante olhar Abriu-se a porta A travessia O farol Na brisa O sonhador Pede passagem Nos recifes Perigo De se amar Sem a âncora Livre  Beijo Na praia Maré Outro cais

Pãe

O jardim Não é feito De uma planta Só Semente São os filhos No beijo Da natureza Crescente É o amor Na trilha De lições Os desafios Serão Os melhores Exemplos Pãe

boca a boca

De cabo a rabo Não acho não Inteligente onde Tá escrevendo Ou gravando Só há uma coisa Bem no meio Que não pode Faltar nunca Homem esperto Faixa de Gaza Colírio Pra meus olhos Fechados  Imagino Não vou Conseguir Mudar Quero  Me afogar Nesse beijo Boca a boca Anne e Amme

na xícara de café

O que habita Tão profundamente E traduz bem O destino Engole No asfalto De buracos E na coragem Da atravessar A vida Encontro Esquinas E becos Que tornam As paisagens Miragens Ilusões Fumaça Na xícara De café

pega no pé

Pega no pé Não larga De mim Isso É o que Mais quero Grudar Chiclete Melado Acredite No chulé Perfume Que mudou De nome Destino Nas nuvens Que muda No olhar De quem Ama

Deu tempo

Vamos  Printar A tela E manda Tô penteando Os cabelos Me olhando No espelho Se eu Falar Pra você Tô rouca Acho  Que tenho Um motor De quatro tempos Que pena A ligação Caiu No clima Deu tempo Anne Amme

de mim

De que lugar De mim Veio No jardim De mim Cheiro Essência De mim Se espalha Prazer De mim Disfarça Cresce De mim Como capim Sem fim A poesia De mim

meu por do sol

O atrevimento Não fala baixo Sobrevoa  O beijo perdido Fica nas mãos O toque de pele No inesperado Sentimento Tem o calor Que no frio Não esquece É permitido Se fosse  Na língua Lamber O pensamento Seria o melhor Momento Pra te encontrar Vem ser Meu por do sol

foi na ilusão

Foi na ilusão Que encontrei O conforto A sorte Da canção Do prato cheio Implorei a sobremesa E no que seja A certeza Cereja O conflito colisão Chá e fusão Espero esfriar Abocanhar O sentimento A cachoeira sabe Que o rio continua E a correnteza Tem a margem Como desejo

abraço cigano

Desejei E fiquei Nas nuvens Esperando O momento De despertar No horizonte A fonte Ver Que cheguei Deixando Pegadas Trilha De emoções Fazendo A vida Ser Um lugar Melhor No coração Precisando De um abraço Cigano

suspenses no fone

Estive pensando Se eu fosse sóbrio Teria a sombra E a coragem De descansar Esquecer Na memória A tortura Que é Te amar Em cada viagem Janela perdida De paisagens Na ponte Onde cai Sempre  Um namorar De muitos Suspenses No fone

preciso gritar

Pensativo Cabeça No ar Nem o pescoço Segura de tanto Vento Torto Que não sai Na curva Tortura Faz cócegas Vou soprar Pra ver Se afasta A saudade Vem namorar Meu coração Ou preciso Gritar

ninguém é espelho

De uma sensibilidade Pura genuína legítima No teu vôo horizonte Pássaro Na curva do mar Um olhar Beirando a imaginação De um silêncio forte De quem sabe Que tem Muito mais Pérolas no coração Atingem em cheio Acredite Viemos  Com amor Ninguém é espelho De ninguém

muito amor

Nas engrenagens Existe um túnel Temido escuridão Alvo incerto Quando se escala Sem pressa A trilha do coração Não se amarra Nem se prende O fôlego E se preferir Brindar Espere Na mesa Vazia O que se fazia Além  Das palavras vazias Muito amor

África

O sol ardente Esfola a pele O couro Fica Vivo Ancestrais No tronco Dores Infinitas No coração Me visto De tudo E não  Consigo Esconder Mexer Lá No fundo Do mar Eu sou Tuas Mãos Poesia Na praia África

elo

Nas turbulências O mar agitado Perde a âncora Tem um quê De ilha No olhar Faz o coração Pulsar Atravessar O outro Lado Do mundo Elo

peixe fora d'água

De onde vem Que não são Águas paradas O sentimento Desliza ignora Os poros O mergulho Nunca diz O que mais Será Que quero Sair Desse aquário Transparente Olhar Peixe fora d'água

a do amor

De que vale Um sonho Sozinho Na cama E uma multidão De sentimentos Nus sem nada Pra vestir Mãos dadas Que doem Nos lábios Calados Anjo sem Asas Qual direção É mesmo A do amor

um só coração

Anoto Frases Que não ver Momentos Soltos Nascendo Silêncio Nas pausas Muitas músicas E me atiro No chão De joelhos Já pensei Em nunca mais Devolver O que faço Quando somos Um só coração

no sentimento

De encantar coração Entregar a alegria Fazer do entusiasmo Um gesto de amor Uma música No olhar Que desperta Por onde Passa Diz logo De verdade Como esse  Tesouro Ficou Tanto Tempo Escondido No sentimento

lugares no coração

Sabe Do que Mais Sinto Falta É de comer Com as mãos A manga Teimosa Bem No pé Na sombra Da estação E me esticar Na rede Preguiçosa Das tardes Se tem  Nome Isso Não sei Lugares no coração

na dança do ventre

Flor oculta Por toda Parte Espinhos Cacto Só acho No pedaço Do que foi Será  Que cresce Ou o deserto Levou Nas dunas A canção De um oásis Uma miragem Cigana Na dança Do ventre

beijo no pescoço

Beijo no pescoço Faz soluçar Criar coragem De mergulhar Mesmo sendo Raso no olhar Desse mar Conheço A maré De se sentir Tão só No amanhecer Quando a lua Se despede Vem  De novo A nossa saudade

suas pernas

Tentando passear No sonho caminho Destino escondido De se esticar Fazer o rumo Ser mais Que as palavras Detalhe Que não sei Onde foi parar O sorriso  Do vento Quem sabe A chave Não precise De uma fechadura No coração Suas pernas

tempestade

Tempestade Dar medo De quem Ousa Amar No olhar De varrer As folhas No caminho Do que ficou Espalhado Além do chão Ninguém diz Que tem mais Vidas Do que um gato

você pimenta

Vem arder Ser Minha pimenta Dar sede Um gosto Forte Deixando A boca Ansiosa A sede Tem medo Dessa fome Incessante De amar Comer Você pimenta

dor

Tem caminhos Onde o espinho É a oportunidade Conselho sincero Que vive pousando Fazendo ninho No coração A escuridão A espreita Sorrir Como borboleta Se finge de casulo Pra que não se veja A lagarta Quem brinca Conhece a dor

distraído na cama

Vivo perdendo Os sentidos E talvez O que busco Tenha que sair Do sono Abrir A caixa Da vontade Que anda Um tanto Enferrujada Tenho perdido O melhor Quando estou Distraído Na cama

quer ser meu cais

Não seria exagero A extravagância Me permite O desejo De quem Tem medo Só posso Afirmar Que venho Do mar Sem âncora No sentimento Quer ser Meu cais

sem amansar o coração

Pétalas Soltas Ao vento Um olhar Todo silêncio Se faz  Num sentimento De unir Que lugar É esse Que o pires Não suporta A xícara E transborda Antes de se beber Sem amansar O coração

namorar a semente

Estou mais Pra escutar Do que falar Rasgar Sentir Na pele Sair Do lugar Passear Desse sonho Fazer Nascer Namorar a semente

aqui

De que Tanto Fala Coração Que fora É tão Calado Silêncio O que Me traz De longe No vento E pousa Na folha Distraída Sentida Não sou Daqui Só estou Aqui

ampulheta

Tive recordações Verdadeiro instinto Desbravando a mente O mergulho namorou Forte o abismo Se fez ponte E cada vez mais Vejo que é preciso Que crescer é mudar Se fosse possível Daria ao tempo Outra ampulheta Pra areia escorrer Conhecer melhor Outros caminhos Sentimentos Quem sabe Seja o amor

esculpir

Te quero Demais Na sombra No refresco Fugindo Do sol Nesse verão Me completar De suores Sabores Cores Vestidos Silhuetas Transparentes Mostrando  As aparências De quem sabe Te esculpir

ser chuva

Invade acelera Me disfarço Em palavras Fantasias Máscaras Outro baile Arco íris Sem chuva Pode sim Tenho O direito Legítimo De também  Ser Ser chuva

é só teu

Jeito Realmente Doido De ver A vida Sem paraquedas Ou parabrisa Não importa A estação O que tem No vagão É só Teu

em silêncio

A porta Bateu Forte Era  O vento Solitário Uivando Pra chamar A atenção Ensinando Sem prender Com as mãos Soltando Cada página Do livro Sei Que você  Me ler Em silêncio

amor das manhãs

Por onde Anda A dúvida O jeito Certeiro De acompanhar O passeio Solitário Desencontrado Orla De paisagens Olhares distraídos Silencioso Amor Das manhãs

cheiro de saudade

De quem Já viu E não  Correu Da raia Corrida Maluca Curvas Seguras Afugentam Ouso No grito O sufoco Cheio Pra esvaziar Cheiro de saudade

sem sofrer

Pensei Que fosse De graça Essa saudade Que não descola Do sentimento Escola De lições Inacabadas Ainda vou Descobrir O jeito Melhor De namorar A vida Sem sofrer

no sorriso da cigana

No calor Da emoção Que me derreto Exploro O coitado Do desejo Já de pernas Bambas Cambaleando Se segurando Como dar Será Que dou Conta Do que Você Mais  Quer No sorriso da cigana

auto estima

Não faltou espelho  Cuidado na aparência Nem assim sentiu Falta da presença Erosão talvez Esclareça a mudança Que todos somos Capazes de ser Convencer  Nem chega Perto Do silêncio O sangue Ferve Quando Se aproxima Auto estima

eclipse no olhar

Nada ficou fácil A ausência nasceu Do equilíbrio A ilusão Numa balança Que arranca Tira o sentimento Cru nu  De se está A respiração Alcança a dança Que faz o coração No silêncio abandonado De cada solidão Estou entre Uma ponte De quem Viu A entrada E saída Tenho sede Eclipse no olhar

Petit Gateau

Vou De mansinho Quieto Encarando No cantinho Do olhar Bem perto Sim Quase Todos  Os sentimentos Livre Na mesa O cardápio Misterioso Cheiro Nome  Estranho Strogonoff Delicioso Já dar  Pra imaginar A sobremesa Um delírio Petit Gateau

ficar quicando

Elástico Estica Muito Será Que segura O tranco Ou melhor Ser Bambu Enverga E não cede Pressão Na dúvida Deixo O coração Ficar quicando

experiência

Sensação De que nada Passou Que tudo Ficou Acumulado Somado Em algum Lugar E cada Vez Crescendo Mais Do que Os olhos Será Uma semente Essa tal De experiência Na vida

quem foge do amor

Difícil Não olhar Deixar De sentir O mar Imaginar Que seria Possível Tocar Roçar Nas espumas Explosões De tantas Ondas No desejo Que só Faz crescer Abusado Sentimento Que devora Apavora Quem Foge Do amor

quero mais

Saudade Da jujuba Colando No céu Da boca O caramelo Era pior Um sacrifício Grudento Como fiapo De manga Dançando Entre os dentes E outros tantos Desafios gulosos E o destemido Olhar faminto O famoso quero mais

noites solitárias

Delirar  Soltar Só sei Que nada  Disso tem O que num dia Já tive E virou Poeira E olhando As constelações Um mar de estrelas Não cabe No teto Escuro Noites solitárias

muitas curvas

O beijo Faz falta Assalta O sentimento Salada Liquidificador Bom  De misturar No tempero O humor Apimentar O paladar De quem Já soube Amar A solidão Muitas curvas

babando na fronha

De quem insiste E vive despindo Na roupa velha Tantos preconceitos Trocar a vitrine Deixa triste O espelho Coceira estranha Asfalto duro Sentimento E sensação Horizonte Doido Pra me espatifar No infinito Perder a língua Babando na fronha

é do palhaço

É do palhaço Que distribuo A graça Alegria Dos detalhes Que deixamos Escapar Pérolas Soltas Ao vento Que só percebo Quando ouço O eco Do que ainda Sou E me completo Na busca Desse olhar

se chama vida

Nunca Parece Longe Demais Doloroso Com o tempo Não acredito No que não tinha Que ser Vejo o destino Feito estrada De nuvens Que ouso Soprar Dizendo Ao coração Se descubra Isso se chama Vida