Voltando Pra concha Desconfiado Da sereia Do farol Baixo No nevoeiro Recife Vontade De descobrir Os bastidores Da vida O amor Permite Não desiste Somos luz
Batia forte Na raquete O mar No pé Cachorro Querendo Morder A bola Entre as pedras Um vale perdido Outra praia Correnteza Só pra quem Viveu No frescobol Praia do diabo Retrospectiva Respeito Único Pela vida
Ei Que lugar É esse Que nada Se esconde Nem nos dedos Consigo chegar Pra cantar No violão A canção Como afinar O que já Vem Tão pronto E diferente Receita De bolo Lenda Secreta No amor Buquê de flores
Sorriso na cara Quebra cabeça Instantâneo Desejo Num grão De areia Cheio O sentimento De quem Descobre O tesouro Ilha deserta Num trono Sem rei Cadê O súdito Plebeu
Um céu Sem nuvens Me aproxima Mais Da floresta Quero Entender Bem Virgem O olhar Se machuca No espinho O orgulho É despido Na vaidade O silêncio Palavras Cruzadas
Quando A roupa Se rasga Passando Por muitas Estações A cor Que desbota E arrota Um jeito Peça De estimação Que nunca Se desfaz No coração Jeans esfolado
De quando O lápis Perde A ponta E o apontador Descobre Como afiar No papel O compasso Desenha Bem O caminho A fantasia Sai Da poesia E se encontra Destruindo A floresta Fazendo Livros Desejo estranho
Respiro música Asas no coração Silêncio na boca Numa trilha Que estica Admira A vida Única Amor É do chão O mergulho Sem tapete Ponte inquieta Me acerta No peito Na travessia De quem Acredita No suor De todo jeito É que vem Respiro música
Sem querer Se espalhou O hortelã No desejo Da boca Absorveu Na sedução O tempero Ardente Queimou Destino Do rio Indo De encontro Ao mar Posso misturar O que nunca Deixou De ser Junto Eterno
Já descobri Muitos abraços Os de mãe São dos afortunados E os de amigos Um tesouro Inigualável De filhos Uma dádiva Divina Dos desconhecidos Um aprendizado E os que recusam Só posso oferecer Um abraço De amor Pra despertarem Do que ainda não São na vida
Olhei Devagar As nuvens Vestindo O sol A pele Arrepiava Anunciando Chuva Cheiro de terra Um ciclo De sede E fome Outra estação O aprender Revigora Com amor A vida No coração
Soltando faíscas Detalhes marcas No tempo sempre São lembranças Tranças perdidas No cabelo rebelde Querem fugir Tornando O sentimento Um rio cheio De cachoeiras Como não Desaguar Nos olhos E fugir Dos arrepios
De quem vira Os olhos No prazer Dos lençóis Num pensamento A fantasia Do mergulho O beijo Sem fôlego Da dança Os pés Namorando Só tenho Uma coisa Pra dizer Vivo Saindo Correndo De você
Boca seca Lábios Apertando No café Da manhã A fome Muito quente Como esfriar O que geme Queimando Tudo Tá ficando Bonito Sem perder O sabor Nesse pão Derrete Macio Na língua Com recheio De patê Comendo Você Anne Amme
Língua coçando Desejo inquieto Onde me deparo Aparando Com mordidas Teus lábios O que arrepia Bicudo fica O pássaro No frio Levanta Vôo A direção Costuma Ser Muito Amor No coração
Só sei Que existe A chance De ser Feliz Sorrir Pra vida Ver Cada lição Desafio Uma ponte Abismo Pra lembrar Que tudo Muda Nas nuvens Ou tempestades E o sol e a lua Sabem amar Juntos somos
De saber Ler As estrelas Beber Na sede De saciar O rumo A maré Lembra Que não Foi a toa O silêncio Balanço Descanso No olhar Me diz Onde Você está Vendo O dia Acordar
Já pensei Que fosse O silêncio Habitando Os cantos Da alma Tive inspirações Em tantos momentos Onde o sentimento Transbordando Pedia fique Mais um pouco Não tarda O amor Vai chegar Dando Um novo Olhar Gratidão na vida
No escuro Do quarto Um silêncio A dois Tá longe Melhorou Está ouvindo Veio um sorriso Perfeito Latindo Na janela Eu adoro Lindo Cada dia Melhor Esse crescer A dúvida Ganhou A vez O nosso beijo Anne Amme
Jamais soube De um coração Deixar de amar E nem de parar A boca num beijo Se houve foi Esquecendo De irrigar O jardim No florescer Na falta De um colo Me faço De ninho Em teus olhos Mesmo marejando Não calarei O sorriso No peito E que venha A magia Do encontro Olhando O mar Acordar
Aí começa o amor Eu tiro o chapéu Pra você E o boné Eu fico Muito menino Tem o lado (B) Eu fico muito vinil Não entra Na rede Consegui Oi Você tá aí Ou tá lá? Estou aqui amor Aconteceu Não existe culpados Parece Um robô Robocop gay Anne e Amme
Posso passar O chapéu Prefiro boné Cacto Pimenteira No jardim Prosas Enlouquecidas Várias vidas Como fugir Do carrapato Sendo diferente Será Que o amor É igual Pra todos Anne Amme
Descobri Que calado O vento Não alcança Minha voz E os olhos Permitem Que os olhos Do meu coração Possam mais E que as mãos Suadas na solidão Conheçam O horizonte Do invisível Pensamento Sonhando com você
De quem ficou Na chuva E conseguiu O brilho Novo De arriscar Ser Com horizonte Conhecer O amor Das nuvens Despencar Lágrimas Inundando O coração Junto A janela Persiana Namoro A natureza
Precisando de um beijo profundo Um abraço esmagador Um delirar que rasgue Toda saudade doida Tempestade no peito Jeito de amar a vida Num arrepio De fazer O frio Sentir Calor Na espinha Se eu me engasgar Que seja De tanto Admirar E ver O sol Nascer Quem é Você E me observa Em silêncio
Se quer Ser feliz Solte As amarras Namore A âncora Sem prender O que sopra De verdade O que habita Bem fundo E nunca Se esconde Ame Com vontade Cada momento Na vida Ninguém mesmo Ninguém Pode amar Por você
Cheiro de poesia Não tem lugar Nem momento De ser Acontece É de quem Merece Arremessa A vontade O desejo Pingos De essências Fortes Exalando Um presente Tão especial Dando Um abraço Formidável Através De muitas Infinitas Vidas Cheiro de poesia
A natureza Não complica Nem implica Acerta em cheio Inunda mergulha Não tira Do sério E tem Um olhar Sincero De sede E fome Quando Flui No sangue O amor
Confunde tudo Bagunça pra valer Arranca os pelos Num louco arrepio De fazer o suor Virar cachoeira Precisando muito De um abraço colo Pássaro no coração Não vá Quero tudo Com você Como faço Pra te encontrar De novo
Das flores Espero As pétalas Perdidas No caminho Na grama Pegadas Despercebidas Sumiram Outras raízes Lugares Vieram O amor nasce Onde menos Se espera Árido coração
De louco Percebi Mais adiante Que me falta Muito Pra se aprender Preciso Caprichar Rasgar A fronha Namorar O chão Na dúvida Reserve Um silêncio Pra que possa Gritar Em paz
Quem Vai dar O pontapé Inicial Eu Sempre Dou Muito Valor Ao teu olhar Guloso Distraído Contos Crônicas Sorriso Solto Meu coração Parou Silenciou Foi Tirando Meus pés Do chão Alcanço Ainda morro disso Quer casar comigo?