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Mostrando postagens de abril, 2021

encontrei você poesia

Quando Escrevo Não preciso De ar  Pra respirar Vem como Um sinal Pronto Na testa De cada Sentimento Descendo As escadas Pronto Pra pisar No chão Da inspiração Nunca acreditei Em musa Ou coisa Parecida Quebrei A cara Encontrei Você Poesia

e você quando muda

A chuva Vem E vai Nuvens Pesadas Cinzentas Escurecem Irrigando O sentimento Fazendo Transbordar Sempre A margem Do rio Muda Na cheia E o mar Nas marés E você Quando Muda

dança com os lobos

Estou  Num Daqueles Dias Querendo Uivar Até O amanhecer Sem Sombra De dúvidas Aceito O sentimento Entregando Os pontos São O começo Meio  E fim No coração Dança com os lobos Anne Amme

bandeja caindo

Um caminho Inevitável Esse se perder  Esquecendo De tirar O pijama Um paraíso Na cama Não vejo A lua Namoro O teto Sem luz É muito Louco O mergulho Tortura Na pele De tantos Sentimentos Me sentindo Uma bandeja Caindo

olhar triste

Já tive O costume De beber Da saudade De se está Querendo Um abraço Invisível Uma lenda Viva Que me consome De desejos Intensos Vontades Absurdas Um verdadeiro Gênio da garrafa Talvez trouxesse A realidade Ou a ilusão De que preciso Respirar Tirar  A roupa Do palhaço Olhar triste

cantar na gaiola

Praia Escondida Montanha Na cabana Um lago Silencioso Só tenho Remorso De não ver Como esse Chão Tem A magia De rasgar A realidade Ainda Vou Aprender A sorrir Quando Vejo Um pássaro Cantar Na gaiola

silenciando o coração

De onde Veio Teu sopro Espalhando Vida Cabelos Longos Dando Um passeio No que  Parece Um sonho Arrancado De muitos Livros Contos Imaginação O que Não sai Da cabeça Cresce Mãos Invisíveis Uma gêmea Alma Silenciando O coração

sem arrancar do jardim

O amor Flui Dar  Sentido Paz Equilíbrio Bonita Paisagem Sempre Une O que mais Precisa Te desejo Essa flor E perfume Sem arrancar Do jardim

eremita

O coração Grita agita Sente a onda Acordando Na areia Quem viu Percebeu As pegadas Apagadas Na areia Do tempo Onde existia Uma fogueira Acesa  Nas estrelas Quem sabe Encontre A bússola Do caminho De volta Pra casa Eremita

por falta de amor

Já tive Tantos Arrependimentos Calados Num suspiro Fôlego  Inquieto De sufocar Muito o olhar E quase fazer O coração  Parar E precisar Lembrar Que nem tudo Na vida  É sempre Assim Perdido Entre Muitas páginas Em branco Por falta De amor

teus braços nos meus

De que Flor Veio Qual  Pé Fruta Cor Sabor Perfume Vontade De sorrir Sem saber Como pode A vida dar Tanto Teus braços Nos meus

sem tempo pra namorar

Bem Que tentei Fazer O impossível E por mais Que quisesse O jeito seria Me colocar No lugar Do outro E no inconstante Momento Do próximo E não pude Resistir E atirei A primeira Pedra O que acontece Que nunca Pode  Me responder Quando Mais quero  Sem tempo Pra namorar

não seja longe

Na dúvida Corre Pra ver Se alcança Na curva Do vento Tem disso Num sopro O delírio Desagua Em nuvens Chuva Que não Se ver Que se sente No arrepio Da mudança Na pele Feito suor Não tenho Casaco Perco O calor Quem sabe Um dia O sabor Do beijo Não seja Longe

me enjoei da tristeza

De quem Traz E leva No vento Invisível Aos olhos Vou  Tropeçando Pra saber Onde Pisar E não Me perder Nessa teia De sentimento De olhares frios Impossíveis De aquecer No silêncio A solidão Conhece E me guia Através De estrelas Pessoas No caminho Me enjoei Da tristeza

manhãs solitárias

Quando Estou Aéreo Sem Saber O que  Faz Sentido E ouço Tanto Num jeito Que nunca Acaba E nem sei Como começa Só sei Que se pudesse Congelaria Isso Na vida Manhãs solitárias

no teu colo

De onde Surge A saudade Tem espaço De seguir O coração Uma trilha De estrelas No horizonte De cada sonho Existindo Um caminho Somos Feitos De esquinas Trejeitos E com jeito Vem o amor Jogando Tudo Pro alto Louco Pra aterrissar Eu sou No teu colo

justiça

Do equilíbrio Que veio A ponte Em contrução As ferramentas E as escolhas Quem Se distrai Descobre O que prende E não sai Do lugar A maré Devolve O que Não é Do mar A justiça Não julga

caminhar com amor

Quando O vento Sopra A favor Não há Quem Segure Até que Venha Nas águas Tranquilas Do que Ninguém Ousa Ainda Ser Caminhar Com amor

eu te amo música

Tentei Fugir Ficar Em silêncio Nos intervalos Não houve Jeito E  invade Vem Sem Pedir E no ouvido Percorre Nasce Baixinho Alimentando Forte As batidas Do coração Como é bom Poder tocar Um instrumento Eu te amo música

onde

Onde Isso Me leva Onde Encontro O ontem Onde Espero O quero Onde Existia O princípio Onde Foi O descobrir Onde Pousei Onde

areia

Remexendo Lá no fundo Vem a tona Risonho Prazer De viver No balanço Do mar Água  De rio Vem Me namorar Nas pedras Do sentimento Outra vez Me amar Areia

amando a solidão

Quem Aliás Sentiu Descobriu Fez Cócegas Foi Além Do sorriso No coração Perdeu A desculpa Das asas E nos pés Aprendeu Com as pegadas Sinceras Da vida Eu nunca Estou Sozinho Quando Estou Amando A solidão

nossa praia

Nossa Praia Vem De longe Muito Longe Muitas Vidas Vidas Muitas Mares Rios Montanhas Mundos Tão Diferentes Seria Um absurdo Juntar E perder A essência Do amor Essa É Nossa Praia

novelo

No desespero Me esqueço Do que mereço E tem o preço Onde aqueço No pelo O medo Num arremesso E sinto o gelo E conheço O peso No cabelo Pareço Novelo

nosso amor é barulhento

Louca  Pra ser Feliz Trapaceando No coração Se eu cair Venha  De novo Tá bom Assim Tô na ponte Já Passeando Quer pular Não Só beijar Ficando Em silêncio Impossível Não perceber No detalhe O quanto Nosso amor É barulhento Anne Amme

aparências

Já lembro A saudade O desejo A vontade Dos dias Que correm Das noites Intensas Madrugadas Surreais Rompendo O silêncio Diria Que vida Não se traduz Se inova De tantas Invenções E narrativas E todos Nos tornamos Lendas Por onde Passamos Aparências

meu sonho

Na fervura Vem a vida Ternura De um calor No peito Esquentando Os calafrios Medos Incertos Na medida Que tiro O peso Do balão E flutuo Nú Descabelando Toda nuvem Que quiser Esconder Teu sorriso Num amanhecer Apaixonado Só faltou Você sair Do meu sonho

espetáculo

Do que Tanto Desejo Despejo O sentimento De emocionar Ver Uma cachoeira Sem represa Desaguar Encontrar O mar Eu deixo Quero Colar Não  Me deixe Perder Esse espetáculo Que é você

descobrindo o coração

Me deixa Sorrir Ficar Sozinho Num canto Em silêncio Feito  Criança E ver Como é Maravilhoso Sentir De onde Vem Nesse horizonte Esse teu jeito De viver Descobrindo O coração

sinceridade

De quem Não se ilude E esquece A vitrine Confia Na atitude Sente o cheiro O caminho Sem curvas Uma semente Que vem Nasce Da língua Coçando Sem parar Na garganta Assusta muito Tem O seu valor Sinceridade

namorando você

As mãos Sentem Falta Do abuso Da pele Roçando O suor Desenfreado Absurdo Rio de emoções Que transbordando Fazem das margens Um lugar Pra se segurar E me jogar Nesse olhar Que vem Muito Quando A imaginação Só vive Namorando você

cacto

Perdi A calma Encontrei A parede Da incompreensão E com o olhar Da ignorância Insistindo Em ser Uma bússola A linha Pipa sem vento Esticou Acreditou Nas nuvens E a chuva Não veio Só restou As lágrimas Escondidas Do cacto Pra matar A sede

búzios

É como Jogar Búzios Ou outros Mares Conchas Entreabertas Preenchem Lacunas Sentimentos O que cabe Na intuição Mergulha Assume O coração Desse barco Sou as velas E você O leme No olhar Fugindo Da tempestade

pegadas nas nuvens

Uma mistura De alegria E tristeza Óleo E água Num esforço De tirar O fôlego De fazer Aproximar O mais Distante Olhar Que ousei Sonhar Pisar Sem sentir O chão Pegadas Nas nuvens

gosto de sal

De rabo De olho Encarei Descobri A surpresa No céu Um risco Uma estrela Criava O caminho Sem bússola Um mar Pra ser Desbravado Sentido Na pele Um gosto De sal

calma

Se eu não Sobreviver Diga A todos Que tive Medo Fiquei Olhando O tempo Passar Sem Roteiro E a tempestade O deserto Habitarem Forte No coração Solitário Quando A vida Só pede Calma E não  Deixo De amar

o amor em você

Que a paz Se sobressaia E liberte O anjo A corrente O elo Mude Semeie Pingando Na terra O óleo Da vida E seja O suor Do encontro E revele O medo Só esconde A luz Nas trevas Irradie O que és E saberás O caminho O amor Em você

encontrar você

Do caminho Longo Veio A dádiva O pensamento A semente O jardim Num sorriso Pleno Florido Abrindo Pétalas Convidando A abelha A pousar Sempre Que for Preciso Pra acordar No peito O jeito Que a vida Dar Pra encontrar Você

frágil lágrima

De quem Viu Muito Sentiu O espinho Ficar Preso Na dúvida De escolher E se perder Na correnteza Insaciável Do coração Onde Será Que a clareza Se escondeu E vestiu A cor Da vida Amor Não é Apenas Uma palavra Faz sentido Ser Um mar Uma chave Frágil lágrima

namorando a lua

Desembaraçar Arrancar Os cabelos Nos dedos Parecem Falar Que nem tudo Tem o seu lugar Somos nuvens Ao vento Barco Sem mar Quem sabe Um dia Encontre O cais E desembarco Sem escala E feliz da vida Deve ser Presenciar Aquela onda Que descansa Na praia Namorando A lua

tua estrela no coração

Gosto  De conversar Com quem Tenho Intimidade Liberdade Enriquecer Ou molhar O sentimento Enxaguar A tristeza No colo De um sorriso Entreaberto Como um rio Que nunca Abandona O mar Não deixando O vento escapar É no por do sol Que vou buscar Encontrar Tua estrela No coração

diante do amor

Livre Nas nuvens Deixando Passar O nublado Conhece A sombra Namora A luz Reluz A estrela Quando Se afasta Do por do sol Num desejo Que faz Todos Sentimentos Serem Único Diante Do amor

vestido

O vestido Tinha O gosto De sua Pele Escolha Calor Pétala Pólen Beija flor Alegria Encontro No coração Pura Intuição Prato De salada Namorando A sobremesa Presente De luz Poesia Caminho O vestido

chão da vida

Ninguém disse Precisei aprender Detalhes curvas No caminho Me fizeram Parar E ficar Preso As paisagens Num espelho De reflexos E atraentes Brinquedos Nuvens De ilusões Choveram E me deram Sorrisos Artificiais Lições Necessárias Pra sentir O valor Do fruto Quando cai  Do pé E conhece O chão da vida

amor além

Como consegue Me deixar assim Quase sem voz De queixo caído Sei Que você Não me quer E provoca Tanto Quando Esconde Os cabelos No rosto Me devorando Em sentimentos E um olhar Único De amor além