no bagaço da laranja

Mesmo se sentindo
Nas últimas
O que sobrevive
Na língua desenfreada

Sem namorar a paciência
Tem fabulosas descobertas
Escondidas nos seios da razão

E quem diria que o amor
Está onde habita a intuição

De quem desperta 
O namorado no colo

No bagaço da laranja

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